Gestores e gestoras debatem na UPB, cultura na Bahia.

O encontro foi promovido pela Secretaria de Cultura do Estado (SecultBa)

Na tarde desta quarta-feira (10) aconteceu o Encontro de Gestoras e Gestores Municipais de Cultura da Bahia, no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), promovido pela Secretaria de Cultura do Estado (SecultBa). O principal objetivo do encontro foi divulgar o planejamento da SecultBa, apresentar a Lei Paulo Gustavo – a ser lançada nesta quinta-feira (11) -, além de orientar os municípios baianos a respeito da implantação dos Sistemas Municipais de Cultura.

Os presentes reafirmaram que a cultura é um setor em crescimento, que garante empregabilidade, geração de renda e combate à pobreza. No evento foi discutida a universalização do acesso, fomento à produção, descentralização de discurso e gestão pactuada para democratização da cultura. O setor da cultura emprega 7% dos trabalhadores brasileiros e responde por 3,11% da economia nacional, superando, por exemplo, o setor automobilístico.

“Não podemos construir uma sociedade democrática se não tivermos cultura. Com o pós-pandemia estamos em um momento de reconstrução, em que o Brasil precisa olhar para si, se dar valor e se reconhecer enquanto nação. A UPB se sente orgulhosa nesse momento e estamos de portas abertas para acolher a cultura baiana”, concluiu o superintendente da UPB, Elve Cardoso.

A possibilidade de troca de experiências foi ressaltada pelo Secretário de Cultura do Estado da Bahia, Bruno Monteiro. “Só faz sentido nós pensarmos e fazermos cultura se for de forma integrada e compartilhada, para que possamos chegar nos municípios, ou eles até aqui, e nós tenhamos um possibilidade de troca”, explicou.

De acordo com o secretário, a previsão é que os municípios da Bahia recebam R$138 milhões em investimentos da Lei Paulo Gustavo. Bruno Monteiro anunciou, ainda, a criação de uma plataforma online com cursos para orientar os produtores e fazedores de cultura na elaboração dos projetos. A Secult também vai oferecer oficinas nos pontos de cultura espalhados pelo estado.

O Presidente do Fórum Estadual de Cultura, Davi Terra, complementou a explanação sobre a importância da troca de informação. “O papel do fórum é criar uma rede de compartilhamento para que o colega com conhecimento melhor sobre a parte burocrática normativa possa contribuir com outro colega que tenha um discernimento maior dentro das construções dos editais e assim a gente ser uma rede”, detalhou.

“O sistema de cultura é uma prerrogativa constitucional, fruto de uma conquista do movimento cultural. Nós, gestores de cultura, insistimos em um debate para que a política pública de cultura não fosse algo sazonal e que não fosse apenas a realização da festa junina ou do carnaval”, argumentou o diretor do Sistema Nacional de Cultura, Júnior Afro.

A importância da capacitação para os gestores públicos foi evidenciada pelo Diretor de Economia Criativa da Secult Bahia, Fernando Santos. “Para que tenhamos uma política pública extremamente eficaz vocês, que fazem a gestão da cultura, precisam estar atentos. É muito importante que durante esse processo os diálogos com a comunidade aconteçam e que a gente faça a capacitação do poder público”, concluiu.

O coordenador de Captação de Recursos da UPB, Joelson Azevedo, acompanhou o evento.

Fonte:UPB

 

 

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